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Quais as principais causas de ações trabalhistas e como empresas podem reduzir essas demandas?

Um levantamento da Justiça do Trabalho, realizado entre os anos de 2020 a março de 2021, revelou que as varas do trabalho receberam 1.757.566 reclamações trabalhistas.

E um estudo recente da FGV apontou que no país existem mais de 100 milhões de processos tramitando na Justiça do Trabalho (JT).

Por isso, vale um alerta às empresas: é preciso investir mais tempo e recursos na prevenção ao litígio. Com isso, gasta-se menos recursos com ações judiciais, além de tempo dispendido e outros inconvenientes.

Pensando nisso, listamos algumas das principais causas de ações trabalhistas. Tendo atenção a esses pontos, as empresas podem evitar muita dor de cabeça.

Principais causas que resultam em litígios trabalhistas:

AÇÕES TRABALHISTAS E A COVID-19

Já as reclamações envolvendo o tema Covid-19 foram 23.938, do ano passado até o mês de março deste ano, segundo o Tribunal Superior do Trabalho.

As cinco maiores causas de ações relativas a Covid-19 foram:

1.     Multa do artigo 477 da CLT (atraso no pagamento das verbas rescisórias): 3.846 ações

2.     Levantamento / Liberação do FGTS: 3.618 ações

3.     Férias proporcionais: 3.499 ações

4.     13º salário proporcional: 3.210 ações

5.     Multa do artigo 467 da CLT (não quitação de verbas rescisórias): 3.187 ações

Como exposto, o compliance trabalhista vem sendo adotado, com sucesso, por muitas empresas. Além de evitar todos os inconvenientes e até mesmo ações altamente dispendiosas financeiramente, essas organizações preferem optar pela prevenção. Essa estratégia gera ainda, por outro lado, resultados positivos entre os próprios colaboradores.